segunda-feira, outubro 30, 2006

O Paradoxo da "Ciência Policial da Religião"

O último informativo da PUC MINAS (Belo Horizonte, edição 277, set 2006) traz uma reportagem especial sobre ciência e fé, por ocasião da instalação da Pastoral na Universidade.
Começa com a entrevista a Dom Joaquim Mol, vice reitor, para quem "houve uma incompreensão histórica em se achar que a ciência e a fé respondiam à mesma pergunta [...] A pergunta da ciência é "como eu existo?" E a pergunta da fé é "que sentido tem a minha existência"? Outro entrevistado, Paulo Agostinho, professor de Cultura Religiosa na PUC - foi professor da minha esposa - sustenta posição semelhante. A reportagem traz também informações sobre a Pastoral e sobre o curso de Ciências da Religião.
Ainda Fatos e Valores?
À primeira vista, parece fazer sentido a distinção: a ciência lida com "fatos", e a fé com "valores". Mas eu não posso ver um avanço significativo no diálogo entre a religião e a ciência enquanto o debate continua sequestrado pela divisão kantiana, na origem, entre fatos sem sentido e sentido sem fatos (ou quase)...
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